domingo, 21 de março de 2010

ESPECÍFICAS - PARA SABER MAIS!

VOCÊ SABIA QUE:

A ÁFRICA DO SUL teve 4 ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e 1 Prêmio Nobel de Literatura, são eles:

NOBEL DA PAZ
1960 Albert John Lutuli – Presidendente do CNA
1984 Desmond Tutu (1º Bispo Anglicano Negro) – pelo seu trabalho contra o apartheid
1993 Nelson Mandela e Frederik Willem de Klerk – pelo fim do regime do apartheid e pelo estabelecimento de princípios para uma nova África do Sul democrática.

NOBEL DE LITERATURA
1991 Nadine Gordimer – autora de mais de 30 livros, em sua maioria crônicas sobre a deterioração social que afetou seu país durante o regime do apartheid.

ESPECÍFICAS - LEITURA COMPLEMENTAR



LEITURA COMPLEMENTAR
Negros querem mudar nomes de cidades sul-africanas
 
SUSANNA LOOF
AE/Associated Press
FONTE: http://www.tamandare.g12.br/Aulafrica/apartheid.htm

JOHANNESBURGO, África do Sul – O apartheid se foi, mas os mapas da África do Sul ainda estão repletos de homenagens aos homens brancos, saudados como heróis pelas leis que favoreciam uma minoria no país. Na nova África do Sul, há um movimento para mudar o mapa, aposentando o tributo geográfico a um passado racista e adotando ou recuperando nomes africanos que representem a herança e a história da população nativa do país.
A capital administrativa, Pretória, recebeu o nome em homenagem a Andries Pretorius, um líder dos bôeres, os sul-africanos de origem holandesa. Não se sabe exatamente porque Johannes legou seu nome a Johannesburgo, mas é certo que ele era branco. Durban recebeu o nome de um governador britânico, Benjamin D´Urban. O governo argumenta que os sul-africanos não podem viver em cidades chamadas pelos nomes de pessoas que foram responsáveis pela sua opressão racial.
“Mesmo em lugares cujos nomes aparentemente são de origem africana, o antigo regime branco mutilou a pronúncia”, afirma Langa Mathenjwa, o presidente do Conselho Geográfico de Nomes Sul-Africanos. Um exemplo é Umbogintwini, uma pequena cidade próxima a Durban. Trata-se de uma forma adulterada de dizer o nome próprio Ezimbokodweni, que significa lugar das pedras em idioma Zulu.
“Não é apenas um modo de colocar novos nomes, mas uma forma de recuperar nomes que foram abolidos pelas leis do apartheid”, diz Mathenjwa. “Nós temos nomes nativos para esses lugares”.

CIDADE DO OURO – O conselho, um corpo consultivo criado pelo Parlamento para avaliar o assunto, elaborou uma proposta que permitirá às áreas metropolitanas mudar seus nomes, recuperando as denominações africanas abolidas pelo apartheid ou ainda escolhendo novos nomes africanos. Pretória pode ser renomeada como Tshwane e a metropolitana Johannesburgo poderá tornar-se conhecida como Egoli, a palavra Zulu para cidade do ouro.
A idéia irrita alguns sul-africanos, que consideram a proposta um desperdício de tempo e dinheiro, e enfurece a muitos brancos conservadores e adeptos da velha ordem. “Não vemos razão para mudar os antigos nomes”, diz o general Constand Viljoen, líder da ala direita do Freedom Front, um pequeno partido que representa os cidadãos de idioma africâner, o mais falado no país.
“Não há meios de mudar a história. Se você tenta, o risco é seu. Mas ao mudar o nome dos locais, você está tentando destruir a história”. Viljoen afirma que os nomes africanos podem ser colocados em novos lugares, monumentos e ruas. Entretanto, James Selfe, do Partido Democrático, de oposição, integrado predominantemente por brancos, declara que não tem objeção a mudar os nomes de lugares que possuam associações negativas com as eras colonial e do apartheid.

MARKETING – “Os conselhos das cidades deveriam ter o direito de mudar seus nomes, se quiserem”, ele diz. Mas ele acrescenta que outras considerações devem ser levadas em conta, incluindo o fato de que muitas cidades têm investido grandes somas de dinheiro em marketing local, promovendo-se como destino turístico com os nomes atuais. Por esse motivo, cidades como Johannesburgo e Pretória deveriam manter seus nomes. Mas o nome das áreas metropolitanas - cidades e subúrbios - poderiam mudar. Em Cidade do Cabo, o conselho urbano decidiu há dois meses em manter o atual nome da área metropolitana.
Renomear regiões metropolitanas será apenas o próximo passo de um amplo esforço do Congresso Nacional Africano para atirar os nomes que evocam o apartheid à lata de lixo da história. O país removeu os vestígios da era do apartheid da nomenclatura de suas províncias, substituindo antigas denominações, em alguns casos, por nomes africanos.
A província ao redor de Johannesburgo e Pretória, o centro da economia do país, era chamado de Transvaal antes do final do apartheid em 1994. Agora é Gauteng, o que significa o local do ouro em Sotho. A região oriental da antiga Transvaal tornou-se Mpumalanga, denominação Ndebele para o lugar onde o sol nasce. Os conselhos municipais estão submetendo as propostas de mudança ao Conselho Geográfico de Nomes, para que eles verifiquem a soletração correta e certifiquem-se de que não haverá duplicidade antes de enviar a aprovação para as administrações locais.

DESAFIO – Michael Sutcliffe, presidente da comissão de demarcação responsável pela nova delimitação das áreas metropolitanas da África do Sul, declarou que as cidades não devem se apressar no processo de troca de nomes e deveriam procurar os mais significativos. Atingir esse objetivo vai ser um desafio para um país com 11 idiomas oficiais e uma história cheia de dolorosos conflitos. Até aqui, de qualquer forma, não há qualquer sinal de discórdia entre as tribos nacionais na escolha de nomes.
Geralmente, os nomes africanos encaminhados para o conselho pertencem ao idioma da tribo que possui relação com o local. Outros são nomes originais, anteriores à presença dos brancos, e alguns são ainda a forma como as pessoas se referem usualmente ao local, que acabaram substituindo os antigos nomes. Com o tempo, acreditam os membros do CNA parte da imagem da segregação vai desaparecer.

ESPECÍFICAS - LEITURA COMPLEMENTAR

LEITURA COMPLEMENTAR:
A África do Sul, o Rugby e o Apartheid

Ver: http://virgilioneto.wordpress.com/2008/01/13/a-africa-do-sul-o-rugby-e-o-apartheid/


O ano de 1948 marca a história da África do Sul pela implementação do Apartheid (vida separada, em africânder), regime em que os brancos detinham o poder político e econômico, em detrimento dos demais povos, que, além de terem que viver separadamente, sequer possuíam seus direitos de cidadão assegurados. Durante quase todo o século XX a sociedade sul-africana ficou marcada pela segregação racial. Os negros não podiam frequentar as praias, os bairros, as escolas e as universidades dos brancos, as melhores. Não podiam andar nos mesmos ônibus e vagões de trem que os europeus, também melhores. Não podiam ocupar altas patentes das forças armadas, destinadas aos brancos. Oficialmente, eram proibidos de pertencer às seleções nacionais de alguma modalidade esportiva.
Por conta disso a África do Sul foi banida completamente da FIFA por João Havelange, em 1974. Também foi pelo COI (Comitê Olímpico Internacional). As modalidades mais praticadas naquele país africano eram (e são): o Rugby, o críquete, o futebol e o boxe. O Rugby sempre foi associado à dominação branca – racista e repressora -, uma vez que era praticado pela elite. Isso não quer dizer que os negros não jogavam, mas eram organizados em ligas restritas. O futebol, praticado em sua maior parte pelos negros, esteve sempre em segundo plano e era pouco incentivado pelo governo. No final da década de 1960 a África do Sul propôs à FIFA a possibilidade de disputarem as eliminatórias da Copa de 70 com duas seleções: uma apenas de negros e outra só com brancos. Pedido negado. O mundo do futebol estava ao lado da maioria dos sul-africanos, ao contrário da International Rugby Board (IRB), que manteve os Springboks (Como é conhecida a seleção sul-africana de Rugby) em suas fileiras durante a política de segregação interna, porém proibidos de disputarem torneios internacionais. Mesmo assim, o Rugby foi a referência esportiva do Apartheid. 
Na época primeiro-ministro, Frederik de Klerk, pressionado pela opinião pública internacional, pôs fim a esse regime em 1990. Nelson Mandela, negro, líder do Congresso Nacional Africano, é solto após quase três décadas preso. Reformas políticas e sociais e econômicas são levadas a cabo com a finalidade de manter a África do Sul indivisível. Por muitas vezes, províncias como a do Cabo, a de Orange, a do Transvaal e os Bantustões chegaram perto de proclamarem a independência. Em abril de 1994 realizam-se as primeiras eleições livres e multirraciais, com a vitória de Mandela. 
O ano seguinte marcaria a vida do esporte na África do Sul. Pela primeira vez o país era aceito em uma competição internacional, a Copa do Mundo de Rugby, que seria disputada em sua própria casa. Antes divididos, os sul-africanos agora torciam com um objetivo em comum, porém com desconfiança: além de ninguém se esquecer de que os Springboks recordavam o Apartheid, a seleção consistia apenas por brancos. Tal situação mudou quando o negro Chester Williams foi convocado às pressas para substituir um companheiro lesionado, sendo de fundamental importância para a conquista da Copa, contra a Nova Zelândia. A vitória foi um marco para a história da República da África do Sul e o Rugby era responsável por isso. Pela primeira vez o país era legitimamente representado em nível internacional por uma seleção multirracial. A união dos sul-africanos e a euforia em torno deste objetivo em comum (a vitória na Copa) ficaram demonstradas nas palavras do então capitão da seleção, François Pienaar, ao receber o troféu das mãos de Nelson Mandela: “Hoje não são apenas os 60 mil aqui do estádio a comemorar o título, mas sim os 43 milhões de sul-africanos!”.
Anos mais tarde, já ex-presidente, Nelson Mandela disse que a África do Sul não seria a mesma caso os Springboks não tivessem vencido o mundial de 1995. Para quem fala que o esporte é apenas jogo, considere a autoridade de quem disse isso. Já dizia Nélson Rodrigues: “O pior cego é aquele que só vê a bola”.

FONTE: http://virgilioneto.wordpress.com/2008/01/13/a-africa-do-sul-o-rugby-e-o-apartheid/

ESPECÍFICAS - ÁFRICA - QUESTÕES

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terça-feira, 16 de março de 2010

9º ANO - CAPÍTULO 3: MILITARES E A CONSOLIDAÇÃO DA REPÚBLICA

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9º ANO - CAPÍTULO 3 - ROTEIRO DE ESTUDOS


Capítulo 3

Caracterizar a Constituição de 1891.

Explique o que foi a crise do Encilhamento.

Caracterizar:
- o Governo provisório de Deodoro da Fonseca
- o Governo constitucional de Deodoro da Fonseca
- o Governo inconstitucional de Floriano Peixoto

Conceituar especulação, inflação e florianismo.

Bons estudos!
Professor Augusto

sábado, 6 de março de 2010

ESPECÍFICAS - ÁFRICA DO SUL

Salve! Salve! Mancebos!

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Bons Estudos...
Logo postarei outras questões!